Refletindo a demissão do presidente da Petrobrás, Roberto Castelo Branco
O governo chinês colocou à disposição do mercado 4 milhões de toneladas de trigo na semana passada. O que chama atenção foi o forte ágio e o apetite das indústrias de rações. Acompanhe os detalhes.
RESULTADO DOS LEILÕES
A demanda do leilão de 4 milhões de toneladas surpreendeu os moinhos, os quais “ficaram apenas olhando”. As indústrias de rações e tradings chinesas arremataram 100% do leilão, preços que apresentaram alta de 17% em relação aos preços iniciais do leilão.
Essa forte demanda das indústrias de rações só reforça a expectativa de continuidade do interesse por produtos importados. Como exemplo, a China tem em seu nome 11.7 milhões de toneladas de milho e mais de 4.2 milhões de sorgo em seu nome nos EUA, volumes muito maiores do que o normal – A CHINA ESTÁ “RASPANDO” O MERCADO GLOBAL DE CEREAIS, deixando evidente seus baixos estoques domésticos de milho.
"As estatais chinesas responsáveis pelos estoques terão que comprar crescentes volumes de grãos importados durante um bom tempo a fim de recompor os estoques reguladores de arroz, milho e trigo"
O governo chinês já leiloou em 2020 e início de 2021 mais de 56 milhões de toneladas de milho e mais de 16 milhões de toneladas de trigo, o que segundo alguns analistas, enxugou os estoques reguladores. As estatais chinesas responsáveis pelos estoques terão que comprar crescentes volumes de grãos importados durante um bom tempo a fim de recompor os estoques reguladores de arroz, milho e trigo.
PREÇOS DO MILHO
O resultado dos leilões de trigo acabou puxando os preços do milho na China para novas máximas. A figura mostra os futuros do milho na Bolsa de Dalian, renovando máximas históricas acima de 2.875 iuan por tonelada.
Segundo analistas locais, a forte demanda se deve a alguns pontos: